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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Perdido dentro da igreja

O texto de Lucas 15.25-32, fala sobre o irmão do filho pródigo. Ele aponta o terrível perigo de estar na casa do pai, dentro da igreja, obedecendo leis, cumprindo deveres, sem se enveredar pelos antros do pecado, e ainda assim, estar perdido. Podemos chegar a essa conclusão pelas seguintes razões:

1. Vive dentro da igreja, mas não é livre (v. 29) – Ele não vive como filho, mas como escravo. Faz as coisas certas com a motivação errada. Sua obediência não provém do coração, mas da obrigação. Ele nunca entendeu o que é ser filho. Nunca conheceu o amor do Pai. Muitos, também, estão na igreja por uma mera obrigação. Obedecem, mas não têm alegria. Estão na casa do Pai, mas vivem como escravos.

2. Vive dentro da igreja, mas está com o coração cheio de amargura (v. 29,30) – O filho mais velho irrita-se com a misericórdia do Pai. Ele não se alegra com a restauração do seu irmão caído. Para ele quem erra não tem chance de restauração nem deve ser objeto de perdão. Na religião dele não havia agenda para o amor. Mas a Palavra de Deus diz que quem não ama a seu irmão ainda permanece nas trevas. O ódio que ele sentia pelo irmão não era menos grave que o pecado de dissolução que outro cometera fora da igreja. O ressentimento que crepitava em seu coração o isolou do Pai e do irmão. Ele se recusou a entrar em casa para celebrar a volta do irmão arrependido, antes encolheu-se, magoado, revoltado, envenenado pela mágoa destruidora.

3. Vive dentro da igreja, na presença do Pai, mas anda como solitário (v. 31) – Ele anda sem alegria. Está na casa do Pai, mas não tem comunhão com ele. Muitos também, estão na igreja, mas não têm intimidade com Deus, não desfrutam da alegria da salvação, não experimentam as doces consolações do Espírito, vivem como órfãos, sozinhos, curtindo uma solidão dolorosa.

4. Vive dentro da igreja, mas não se sente dono do que é do Pai (v. 31) – Ele era rico, mas estava vivendo na miséria. Tinha toda a riqueza do Pai à sua disposição, mas vivia como escravo. Era filho, mas não banqueteava com os seus amigos. Assim, também, muitos vivem na igreja sem experimentar os banquetes do céu, servindo a Deus por obrigação, sem alegria no coração.

O mesmo Pai que saiu para abraçar o filho pródigo arrependido, sai para conciliar este filho revoltado. O arrependido, com o coração quebrantado, festejou a sua restauração; o outro, ficou do lado de fora, perdido, com o coração endurecido.
Rev. Hernandes Dias Lopes.

sábado, 21 de maio de 2011

Conselhos de Jesus para o casal

Por Pr Ismael
Conheço as tuas obras, e o teu trabalho, e a tua paciência....E sofreste, e tens paciência; e trabalhaste pelo meu nome, e não te cansaste.Tenho, porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras.Ap 2:2-6.


Este texto é uma uma advertência que o Senhor Jesus faz para sua amada Igreja de Éfeso.

Sabemos que o amor conjugal é comparado a forma com que Cristo ama a sua Noiva.

Então, usaremos o texto bíblico para advertirmos os casais que se amam, vivem aparentemente bem, mas que estão com o relacionamento em risco por terem deixado o prirmeiro amor.

Está veiculando um comercial de TV por assinatura que mostra alguém voltando para casa e a sua esposa percebendo a sua chegada , tira o avental, ajeita o cabelo e o recebe com um forte abraço, um abraço demorado, gostoso.Um romantismo incrível,. Ela tem na sua face uma expressão de intensa alegria, mas de repente ele faz alguns movimentos estranhos, abraçado com ela, apanha o controle da televisão e a liga. Ela perplexa pergunta: “Você ligou a TV?” num misto de surpresa e decepção.Fica claro que ele voltou por causa da TV. Para quem vê de forma distraída, sem muita elaboração, o comercial é engraçado. Mas é triste saber que traz uma verdade. Muitos casais se mantem juntos em virtudes de “coisas” que ajuntaram no relacionamento, eles já não tem o outro como o seu “bem maior”, mas como algo que faz parte do pacote.

VEJA O VÍDEO




Alguns casais se amam, mas como se acostumaram um com o outro, já não vêm motivos para comemorar o reencontro. É incrível que se perguntado respondem que está tudo bem com eles. Eles estão tão frios que não se deram conta que o romance, a alegria, o abraço inesperado, o elogio oportuno, a cumplicidade num olhar de admiração, são coisas que poderiam denunciar a intensidade desse amor. O amor deles está empanado, perdeu o brilho e eles não enchergam a falta de vida no casamento.

Eu e a Cleire já mudamos muito de casa em virtude da minha condição de militar, e era interessante observar que quando a mobília ainda estava dentro da casa, a gente não percebia que a parede estava feia, suja, com manchas. Mas quando as coisas já tinham sido retiradas do interior da casa, aí sim víamos o quão sujas estavam as paredes, precisando de uma tinta nova.O casamento precisa de vez em quando de uma mão de tinta também.
Temos a tendência a nos acostumamos com o menos, com o feio, com a coisa medíocre (abaixo da média) e era disso que Jesus estava falando com sua noiva. Ele dizia que queria um relacionamento intenso, amoroso, com vida, com cor, com cheiro bom. Reconhecia os valores que estavam preservados, mas que não seriam suficientes para manter aquela relação. E dá um recado. A chama desse amor seria retirada caso a mornidão não fosse mandada embora.

Incrível como isso acontece e nos atinge a todos.Casais estão juntos, trabalhando, voltando para casa, de vez em quando transando, com algumas metas , sonhos em comum, mas de forma desatenta eles começam a se afastar um do outro, tudo em nome da busca de um horizonte melhor. Eles precisam acumular coisas, precisam adquirir bens, precisam comprar, e não dá prá cuidar do romantismo, não há tempo para fazer do outro o seu maior bem.

Mas um belo dia, um intruso surge na vida dos dois, e eles descobrem que o casamento já não tem mais brilho e que algo mais interessante está acontecendo nos seus corações, uma nova paixão chegou, e assim acontece o que Jesus previa, o luz foi retirada e já não há mais razões para continuarem juntos.

Porque vocês estão continuam voltando para casa? Por causa da estrutura, dos bens adquiridos, da falta de opção? Não sei , mas sei que o casal deve voltar para casa com saudade do outro, com desejo, com alegria pelo reencontro. Isso é a mão de tinta nas paredes do nosso coração, é manutenção, é voltar ao primeiro amor.

Pense nisso, e tome atitude ...

Fonte: casadosemcristo.blogspot.com

VEJA MAIS PARA CASAIS:

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O que a Bíblia tem a dizer sobre marcar datas proféticas


O que Jesus ensinou sobre marcar datas?

Nosso Senhor foi bem enfático ao ensinar sobre Sua volta. Em pelo menos cinco passagens (sete, se forem incluídas passagens paralelas), Jesus advertiu os discípulos e crentes contra marcar datas. Mas, como já vimos, em toda a história da Igreja houve uma quantidade incrível de especulações relativas a datas.
Jesus enfatizou a profecia e o entendimento dela nos Seus ensinamentos. Ele não evitou nem descartou sua relevância; fez exatamente o oposto. Ele enfatizou a importância da profecia para entendermos Sua vida e Seu ministério. Mas também explicou que há alguns aspectos do futuro que não podem ser conhecidos com precisão. Sua volta é certa, mas o momento exato não. Jesus entendia a vontade humana de conhecer o futuro, mas não permitiu que Seus seguidores caíssem nas tentações dos videntes:
  • Mateus 24.36: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai” (Marcos 13.32 é uma passagem paralela idêntica).
  • Mateus 24.42: “Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor”.
  • Mateus 24.44: “Por isso ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá”.
  • Mateus 25.13: “Vigiai, pois, porque não sabeis o dia nem a hora”. (Marcos 13.33-37 é uma passagem paralela.)
  • Atos 1.7: “Respondeu-lhes: Não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou pela sua exclusiva autoridade”.
Essas passagens são proibições absolutas de marcar datas. Alguns estudiosos de profecia disseram que estes versículos ensinam que era impossível saber a data na igreja primitiva, mas que nos últimos dias algumas pessoas saberão. Outros estudiosos disseram que estes versículos ensinam que ninguém sabe o dia nem a hora, exceto aqueles que forem capazes de descobri-los usando algum esquema cronológico. Ambos estão absolutamente errados! A data da volta de Cristo é uma questão de revelação de Deus. Ele decidiu não revelar isso nem para Cristo durante Sua humanidade em Sua primeira vinda (Mateus 24.36). Se o Pai não o revelou ao Filho na Sua humanidade, por que alguém pode crer que o Pai lhe revelaria isso? Jesus deixa bem claro: “Não!”

O que mais a Bíblia ensina sobre profecias?

Por isso ficai também vós apercebidos; porque, à
hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá.
O ensinamento de Cristo é reforçado também em outras partes das Escrituras. Em 1 Tessalonicenses 5.1-2, Paulo reafirma as palavras de Jesus com relação à incerteza da hora da Sua volta: “Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o dia do Senhor vem como ladrão de noite.”

Por isso ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do Homem virá.
Algumas pessoas acreditam que há passagens na Bíblia que ensinam que os crentes poderão saber a data da volta de Cristo. Examinaremos algumas dessas passagens para mostrar como aqueles que defendem a marcação de datas usaram os vários versículos de forma errada em suas tentativas de conseguir legitimidade para suas posições. A Bíblia não contém contradições internas. É errado pensar que as Escrituras dizem que “ninguém pode saber”, mas também afirmam que algumas pessoas conseguirão descobrir.

A primeira passagem ocasionalmente citada é Lucas 21.28: “Ora, ao começarem estas cousas a suceder, exultai e erguei a vossa cabeça; porque a vossa redenção se aproxima.” Algumas pessoas ensinaram que essa passagem implica uma permissão para marcar datas. Mas indicadores contextuais importantes são esquecidos em tal argumento. Estes indicadores incluem o fato de que a passagem se refere aos crentes judeus durante a futura tribulação de sete anos, que, logo antes da segunda vinda de Cristo, devem vigiar, não marcar datas, enquanto passam pelo período final de severa perseguição. Isso não está relacionado a marcar datas durante a atual era da Igreja, já que está relacionado a eventos durante a tribulação de sete anos. Quando a tribulação começar, será possível saber a hora da vinda de Cristo. Mas, isso não tem nada a ver com os crentes hoje que estão vivendo durante a era da Igreja (não na tribulação). A era da Igreja termina com o arrebatamento, que é um evento sem sinais. Então não há maneira de ligar, especificamente, eventos da nossa época com os da tribulação para marcar uma data. Devemos vigiar e esperar a volta do nosso Senhor no arrebatamento justamente porque não podemos marcar datas.

Uma segunda passagem citada algumas vezes é Hebreus 10.25b: “antes, façamos admoestações, e tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima.” Alguns ensinam que isso implica que os crentes podem ver ou saber que “o dia” (a segunda vinda) está se aproximando. Enquanto alguns interpretam “o dia” como uma referência à segunda vinda, achamos que o contexto imediato e o contexto do livro de Hebreus indicam uma advertência aos crentes judeus antes da destruição de Jerusalém e do templo em 70 d.C. Trata-se de uma advertência para não voltarem para o judaísmo (i.e., apostatarem) já que o futuro próximo continha apenas castigo para os judeus que rejeitaram Jesus como seu Messias. Então “o dia” não é uma referência à segunda vinda mas sim à destruição de Jerusalém pelos romanos em 70 d.C. Se essa passagem realmente se refere à segunda vinda, uma vez mais, não haveria base para ligar um fator específico que sirva para marcar a data da segunda vinda. A afirmação geral “tanto mais quanto vedes que o dia se aproxima” não quer dizer que saberemos especificamente quando Ele vem, assim como alguém que vê a chegada de uma tempestade e não sabe a hora exata em que vai chover no lugar onde está.

Quando a tribulação começar, será possível saber
a hora da vinda de Cristo. Mas, isso não
tem nada a ver com os crentes hoje que estão
vivendo durante a era da Igreja.
Quando a tribulação começar, será possível saber a hora da vinda de Cristo. Mas, isso não tem nada a ver com os crentes hoje que estão vivendo durante a era da Igreja.
Uma terceira passagem que às vezes é mencionada é 1 Tessalonicenses 5.4: “Mas vós, irmãos, não estais em trevas, para que este dia, como ladrão, vos apanhe de surpresa.” Ensinava-se, com base nessa passagem, que os crentes saberiam a data “do dia” [i.e., “o dia do Senhor” (veja 1 Tessalonicenses 5.2)] para não serem pegos de surpresa. Mas esta interpretação atribui o sentido errado ao ensinamento de Paulo. Paulo está dizendo que os tessalonicenses não serão surpreendidos porque estão preparados pelo fato de serem crentes. O Senhor cuidará de todos os crentes (acreditamos que através do arrebatamento pré-tribulacional), de forma que, ao contrário do descrente que estará despreparado e será pego de surpresa, o crente estará preparado.

Que perigo existe em estudar profecias e marcar datas?

Não há perigo em estudar profecias. Na verdade, não podemos ignorar as profecias e o estudo correto da Bíblia, mas não podemos cair na armadilha de marcar datas. A Bíblia ensina claramente que a Palavra de Deus é suficiente para tudo o que precisamos a fim de vivermos uma vida que agrade a Cristo (2 Timóteo 3.16,17; 2 Pedro 1.3,4). Isso significa que se algo não é revelado a nós na Bíblia, não é necessário para cumprir o plano de Deus em nossas vidas. A data da volta de Cristo não é dada na Bíblia, então, apesar do que algumas pessoas possam dizer, não é importante conhecê-la para agradar a Deus. O Senhor disse a Israel: “As coisas encobertas pertencem ao Senhor nosso Deus; porém as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” (Deuteronômio 29.29). A data da vinda de Cristo não foi revelada; é um segredo que pertence somente a Deus.

Já que a Bíblia proíbe marcar datas, o que ensina? Muitas das mesmas passagens que proíbem marcar datas nos instruem sobre o que fazer até que o Senhor volte. Por exemplo, Mateus 24.42 não só adverte: “porque não sabeis em que dia vem o nosso Senhor”, mas também exorta os crentes a “vigiar”. Mateus 24.44 manda os crentes “ficarem apercebidos” porque “à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá.” E também Mateus 25.13 nos exorta a vigiar “porque não sabeis o dia nem a hora.”
O alerta ao qual os crentes são chamados não é de marcar datas, mas de esperar o Salvador (já que não sabemos quando Jesus voltará). Devemos ficar alertas, ao contrário dos descrentes que ficam dormindo, em relação às coisas de Deus. Devemos ficar alertas a fim de vivermos piedosamente até o Senhor voltar porque estamos na noite escura desta era maligna, que exige uma vigilância ativa contra o mal.

O alerta ao qual os crentes são chamados não é de marcar datas, mas de esperar o Salvador.
Se a Igreja soubesse o dia ou a hora do arrebatamento, a iminência, a posição que os crentes pré-tribulacionistas têm em relação ao arrebatamento, seria destruída. A iminência bíblica ensina que Cristo pode, mas não precisa, vir a qualquer momento. Isso também significa que não há sinais que precisam ser cumpridos para o arrebatamento acontecer. Então, Cristo poderia literalmente vir hoje ou neste exato momento ou instante. Todas as tentativas de marcar datas destróem essa iminência. Se alguém ensinasse que o arrebatamento aconteceria num dia, mês, ou ano específico, então isso significaria que Cristo não poderia vir antes dessa data. E, assim, o arrebatamento não poderia ser iminente, já que Cristo não viria até essa data específica. A iminência é importante porque geralmente está relacionada a mandamentos de vida santa. Por isso, marcar datas também tem um impacto negativo na ética.

Ao mesmo tempo que marcar datas é claramente proibido na Palavra de Deus, acreditamos que é válido entender que Deus está preparando o cenário para Seu grande programa do fim dos tempos. O que isso significa? Como mencionamos anteriormente, o arrebatamento é um evento sem sinais, então é impossível identificar sinais específicos que indiquem sua proximidade. É por isso que todas as tentativas de datar o arrebatamento aplicaram erroneamente à Igreja passagens relacionadas ao plano de Deus para Israel. Um exemplo deste erro seria dizer que as festas de Israel (i.e., Rosh Hashanah) estão relacionados com a marcação da data do arrebatamento como observado acima. Mas, já que a Bíblia descreve os participantes, os eventos, e as nações envolvidas na tribulação final, podemos ver a preparação de Deus para os últimos sete anos das setenta semanas de Daniel para Israel.

Por exemplo, o fato de que Israel foi restabelecido como nação e agora controla Jerusalém é uma indicação forte de que a era da Igreja está chegando ao fim (Isaías 11.11-12.6; Ezequiel 20.33-44; 22.17-22; Sofonias 2.1-3). Mas isso só pode ser uma indicação geral, já que nenhum cronograma é dado especificamente para a atual preparação do cenário. Não podemos saber com certeza que somos a última geração antes do arrebatamento porque Deus pode resolver “preparar o cenário” durante os próximos 100 anos ou mais. O Dr. Walvoord diz corretamente:
Não há base bíblica para marcar datas para a volta do Senhor nem para o fim do mundo... Os intérpretes estão percebendo cada vez mais uma correspondência surpreendente entre a tendência óbvia dos eventos mundiais e o que a Bíblia previu séculos atrás.[1]
Jesus Cristo voltará! É nossa responsabilidade estar preparados para essa volta e para proclamar a salvação que Ele oferece, a fim de que outros também estejam preparados. (Thomas Ice e Timothy Demy - http://www.chamada.com.br/)

Notas

  1. Walvoord, Armageddon, Oil and the Middle East Crisis, pp. 21-22.


segunda-feira, 16 de maio de 2011

Mulheres devem ter em conta que tabagismo e gravidez não combinam

O tabagismo pode trazer sérios prejuízos tanto para a mãe quanto para o bebê. Gestantes que fumam, aliás, podem não apenas ter problemas de saúde no período, como também levar as conseqüências deste vício para toda a vida dela e a do filho. Com acompanhamento no pré-natal e a ajuda de uma equipe médica multidisciplinar, é possível largar o vício e ter um vida mais saudável em família.

Que o tabagismo faz mal à saúde, é fato comprovado por inúmeras pesquisas e até está estampado nas embalagens produzidas pelos próprios fabricantes. Estudos científicos já constataram que os fumantes estão mais expostos a doenças do coração, problemas respiratórios, tromboses (entupimento das veias), cânceres e outras doenças graves. Dados da Organização Mundial da Saúde mostram que, infelizmente, há cerca de 1 bilhão de fumantes em todo o mundo. Estatísticas americanas mostram, por exemplo, que 22% das mulheres do país, em idade reprodutiva, fumam. No Brasil, 17,1 milhões de mulheres fumam, número considerado alto para os padrões internacionais.

E quando a fumante é uma gestante os problemas são ainda mais graves. Um único cigarro contém mais de 4700 substâncias tóxicas, como nicotina e dióxido e monóxido de carbono. Como não há níveis seguros de consumo destes agentes químicos, ao acender um único cigarro uma gestante pode estar prejudicando bastante a si mesma e a seu bebê, já que as substâncias tóxicas percorrem o corpo da mãe e chegam até o filho por intermédio da placenta.

É no primeiro trimestre da gestação que são formados o sistema nervoso e praticamente todos os órgãos do bebê. E o ato de fumar pode comprometer este processo, levando a abortos. Estima-se que o risco de perder o feto nesta primeira fase da gravidez seja três vezes maior em mulheres que fumam pelo menos 10 cigarros ao dia. Além disso, como o cigarro prejudica a circulação sanguínea, a gestante fumante pode ter a chamada gravidez ectópica, com o óvulo fecundado se prendendo fora do útero, o que também pode levar a aborto.

Já no segundo e no terceiro trimestres, a gestante fumante pode ter uma diminuição no líquido amniótico, descolamento e baixa na placenta, o que leva ao risco de um parto prematuro. Entre mulheres que não fumam, o risco de ter um bebê prematuro é de 4%. Entre as fumantes, esse risco é de 10%. Como ainda não estão prontos para nascer, os bebês prematuros podem ter vários problemas de saúde, como baixo peso, icterícia e infecções.

Por todos esses motivos, é muito importante que a gestante deixe o cigarro de lado. De todos os fatores de risco de uma gravidez, o fumo é um dos que se consegue modificar com maior facilidade, pois, uma vez deixado o vício de lado, os benefícios são enormes. Mas a grávida pode ter dificuldade para largar o tabagismo, pois muitas fumam justamente para conter a ansiedade do período. Por isso, é fundamental fazer um bom pré-natal - e as fumantes precisam contar com o auxílio não apenas de um obstetra, como também de um psicólogo e de um pneumologista. Há casos em que a mulher consegue abandonar o tabagismo só com terapia. Em outros, no entanto, são necessários medicamentos tanto para controlar o vício quanto a ansiedade proveniente da abstinência.

Além disso, grávidas saudáveis não devem conviver com pessoas que fumam, pois os prejuízos do fumo passivo são os mesmos. Nestes casos, é preciso trabalhar com a família e/ou com o parceiro para conscientizar a todos sobre os perigos do tabagismo. Em ambos os casos, com força de vontade e auxílio médico e psicológico, é possível deixar o vício de lado e viver uma vida bem mais saudável.

Autora: Bárbara Murayama (CRM 112527), médica obstetra e ginecologista na capital paulista, é especialista em Histeroscopia e titulada pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. É também diretora da clínica Gergin. Site: www.gergin.com.br e blog: barbaramuryama.blogspot.com

Fonte: caras.com.br

domingo, 15 de maio de 2011

A igreja é o povo mai feliz do mundo

A vitória não é apenas nossa expectativa, mas nossa certeza inabalável. O último capítulo da nossa vida já foi escrito. O nosso futuro não é incerto. Não caminhamos para um horizonte desconhecido. Não estamos cercados de nevoeiro denso. A vida do justo é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito. Caminhamos não para um ocaso incerto, mas para um final feliz e vitorioso. O melhor não ficou no passado, mas está pela frente. A cena final da nossa vida neste planeta será de um esplendor indescritível. Será uma cena arrebatadora, apoteótica, como jamais foi vista na terra. Seremos transformados e arrebatados para encontrar o Senhor Jesus Cristo nos ares. Teremos um corpo de glória e reinaremos com Cristo para sempre. As primeiras coisas terão passado. Então, não haverá mais dor, nem pranto, nem morte.

Agora, pisamos estradas juncadas de espinhos. Agora passamos por vales escuros. No caminho rumo à glória há rios caudalosos, pinguelas estreitas, desertos inóspitos e fornalhas acesas. Há perigos que nos ameaçam, inimigos que nos espreitam, fraquezas que nos assolam, mas o Senhor nos livra de todas as nossas tribulações. Quando nossas forças acabam, ele nos carrega no colo. Quando os nossos olhos se afogam em lágrimas copiosas, ele nos consola. Quando os nossos pés resvalam, ele nos coloca de pé. Ele jamais nos deixa sozinhos nem nos desampara. Vamos indo de força em força, de fé em fé, sendo transformados de glória em glória. Nossos olhos não podem se desviar pelos encantos da grande Babilônia, o sistema de valores que governam o mundo. Este mundo com seus encantos e atrações passará. Só aquele que faz a vontade do Senhor permanecerá para sempre. Contemplamos uma cidade eterna, feita não por mãos humanas, onde nada contaminado entrará por suas portas. Estamos a caminho da glória eterna. Nossa herança é incorruptível. Nossas riquezas são permanentes. Nossa recompensa não é aqui. Marchamos para o nosso verdadeiro lar, a nossa Pátria Celestial, onde, transformados e glorificados receberemos a coroa da vida, a posse da herança, a bem-aventurança eterna.

A vitória será completa, pois aquele que nos amou e por seu sangue nos libertou dos nossos pecados, nos constituiu reis e sacerdotes. Temos a coroa e a mitra. Temos livre acesso á sala do trono. O próprio Cordeiro de Deus será o santuário na Jerusalém celestial. Nós adoraremos o Rei dos reis pelos séculos dos séculos. Jamais nos cansaremos de juntar nossas vozes aos anjos celestiais para dar ao Noivo da Igreja, Jesus, o rei da glória, todo o louvor. Depositaremos aos seus pés as nossas coroas. Deleitar-nos-emos nele para sempre. Nossa alegria será completa. As marcas de dor que suportamos nesta vida jamais serão lembradas. Adentraremos os umbrais da glória e participaremos da festa das bodas do Cordeiro. Esta festa será eterna. Ali não entrará tristeza. Toda a nossa atenção estará voltada para dar glória ao Cordeiro que é digno. O trono de Deus estará no centro desta igreja glorificada. Nela estará a glória de Deus. Ela vai brilhar com pedra de jaspe luzente.

O mundo sem Deus busca um prazer falso, uma alegria efêmera e vazia. Mas aqueles que são transformados pelo poder de Deus e fazem parte da família de Deus conhecem a verdadeira felicidade. Já desfrutam aqui o antegozo da glória, pois já receberam aqui o penhor do Espírito. Mas, quando as cortinas desta história se fecharem, quando o Filho do Homem voltar triunfantemente, com poder e muita glória, para buscar a sua noiva, então, experimentaremos em sua plenitude a alegria indizível, a recompensa inefável que ele preparou para nós. Alegremo-nos nele e sejamos fiéis Àquele que deu a sua vida por nós para vivermos para ele eternamente.
Rev. Hernandes Dias Lopes.

Até onde vai sua fé?

Por Pr. Eronildo

Hoje no Brail é muito fácil ser cristão, milhares lotam as igrejas, a maioria em busca do evangelho pregado nas televisões, o "Jesus que oferece riqueza, poder fama e glória". O evangelho não é mais o poder de Deus para salvar  todo aquele que crer, RM 1.16. mensagem da cruz, do arrependimento não atrai pessoas, não faz sucesso, não enche templos. O resultado de tudo isso, é que são poucos os convertidos de verdades, as pessoas querem Jesus pelo que ele pode lhes dar, não pelo que ele é.

I corintios 4. 9 - 13 Porque tenho para mim, que Deus a nós, apóstolos, nos pós por últimos, como condenados à morte; pois somos feitos espetáculo ao mundo, aos anjos, e aos homens. Nós somos loucos por amor de Cristo, e vós sábios em Cristo; nós fracos, e vós fortes; vós ilustres, e nós vis.  Até esta presente hora sofremos fome, e sede, e estamos nus, e recebemos bofetadas, e não temos pousada certa,  E nos afadigamos, trabalhando com nossas próprias mãos. Somos injuriados, e bendizemos; somos [perseguidos], e sofremos;  Somos blasfemados, e rogamos; até ao presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de todos.

Ao analizar esse texto do apostolo Paulo, pelas palavras grifadas, se tem idéia do que eles passavam, do amor que essa gente tinha por Jesus, amor a ponto de dar a vida, os sonhos ideais pela causa de Deus, escrevo isso com lágrimas nos olhos ao meditar hoje, até aonde vai o noso compromisso por Jesus? Até onde vai nossa fé?

Atos 21. 13 Mas Paulo respondeu: Que fazeis vós, chorando e magoando-me o coração? Porque eu estou pronto não só a ser ligado, mas ainda a [morrer] em Jerusalém pelo nome do Senhor Jesus. Somos blasfemados, e rogamos; até ao presente temos chegado a ser como o lixo deste mundo, e como a escória de todos. 

Quanta disposição pela obra de Deus, quanto amor ao evangelho, Jesus era o tudo na vida desses homens, que eram perseguidos, não tinham morada certa, em cada cidade que chegavam só esperavam pereguições, eram indesejados, ameaças de morte e apedrejamentos eram constantes. No texto acima Paulo diz que está pronto até morrer se form preciso, pela causa de Cristo.

II Timóteo 3. 11 [Perseguições] e aflições tais quais me aconteceram em Antioquia, em Icônio, e em Listra; quantas perseguições sofri, e o Senhor de todas me livrou;12 E também todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus padecerão [perseguições].

Todos os que querem ter uma vida de compromisso com o evangelho, serão perseguidos, diz Paulo, o evangelho é renúcia, batalha contra a carne, o mundo, o diabo, poderes das trevas, contra uma sociedade mundana, materialista, que não ama a família, cujos valores morais e espirituais estão em decadência. Mas talvez a maior luta seja conosco mesmo, com a nossa natureza, mas temos de Deus a certeza, a promessa da vitória.

Romanos 8. 37 Mas em todas estas coisas somos [mais do que vencedores], por aquele que nos amou.

Será que hoje você suportaria grandes provações, como esses cristãos suportaram por amor a Cristo? Vejamos outro texto bíblico:

Hebreus 11. 36 E outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões. 37 Foram apedrejados, serrados, tentados, mortos ao fio da espada; andaram vestidos de peles de ovelhas e de cabras, desamparados, aflitos e maltratados 38 (Dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, e montes, e pelas covas e cavernas da terra.

Será que se você tivesse vivido no passado você entraria para essa galeria dos herois da fé, dos loucos por Jesus?  Ou você entraria para a galeria dos covardes, dos medrosos, dos descoprometidos com a causa do evangelho, dos que só andam atrás de bençãos materiais? ( I Cor 15. 19 Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.)

Há quantos "cristãos" hoje cuja "fé" vai até encontrarem a primeira namorada mundana para cair no pecado com ela, até encontrarem um emprego e ganharem dinheiro ter um transporte para passear e não ir mais ao culto. A fé de muitos é so ali dentro da igreja, não zelam pelo seu nome de cristão, não pagam seus débitos, zelando seu crédito, não dão testemunho diante dos colega de trabalho, diante de seus vizinho. São uma vergonha ao evangelho.  Essa gente lotam os templos, mas nunca foram lavados pelo sangue de Jesus, não são novas criaturas (I Cor 5.17) não nasceram de novo.

Mas fora do Brasil ainda há muitas perseguições aos cristãos, segundo o site portasabertas a situação é critica para os cristãos em vários lugares do mundo. Em pleno fim de século XX, houve verdadeiros massacres em nome da fé na Indonésia e Nigéria. Mas há muitos outros contextos em que milhares de pessoas têm seus direitos violados e são impedidas, totalmente ou em parte, de praticar sua escolha religiosa com liberdade.

Alguns são perseguidos, torturados e mortos. Outros vivem em constante pressão do governo, da sociedade, da família. São pessoas obrigadas a superar seus limites para continuar vivas, para trabalhar ou ter acesso à escola, para realizar seus cultos sem impedimentos, exercer sua fé sem preocupar-se com a polícia.

VEJA ESSE VÍDEO, A FÉ DESSAS PESSOAS E O AMOR A JESUS

quarta-feira, 11 de maio de 2011

O incomparável Cristo

Há quase dois mil anos existiu um homem cujo nascimento contrariou as leis biológicas. Ele viveu em pobreza e cresceu na obscuridade. Não fez extensas viagens, e só uma vez cruzou as fronteiras da terra onde viveu, Isso ocorreu na sua infância, quando teve que fugir de sua pátria. Não possuía riquezas, nem exerceu influência na sociedade. Seus familiares não eram pessoas de projeção, não tinham muita instrução nem alto grau de escolaridade.

Quando ainda era bebê, perturbou um rei; quando menino, deixou perplexos alguns doutores. Já adulto, dominou o curso da natureza, andou sobre as ondas do mar como se fossem terra firme e fez o mar aquietar-se. Curou multidões sem o emprego de medicamentos e não cobrou nada por seus serviços.

Não escreveu nenhum livro, e no entanto seriam necessárias muitas bibliotecas para conter os livros que já foram escritos a seu respeito. Nunca compôs uma música, e no entanto tem sido tema de hinos e músicas cujo número ultrapassa todas as outras somadas.

Nunca fundou uma faculdade ou seminário, mas o total dos que estudam seus ensinos é muito maior que a soma de todos os alunos de todas as escolas.

Nunca comandou um exército, nem convocou um soldado, nem disparou um fuzil. E no entanto nenhum outro general contou com maior número de voluntários que, sob suas ordens, fizeram rebeldes baixarem suas armas e renderem-se a ele sem dar um único tiro.

Nunca praticou a psiquiatria, mas tem dado alivio a muitos corações aflitos, mais que todos os médicos juntos.

Uma vez por semana o comércio fecha suas portas e multidões de fiéis se encaminham para reuniões de adoração, onde lhes prestam culto.

Grandes estadistas gregos e romanos surgiram no cenário mundial, caindo logo em seguida no esquecimento. Muitos cientistas, filósofos e teólogos de projeção foram igualmente esquecidos. Mas o nome deste homem permanece cada vez mais lembrado. Embora já se tenha passado muito tempo desde que foi crucificado, ele ainda está vivo. Herodes não conseguiu destruí-Lo. O túmulo não pôde detê-Lo.

Agora Ele, o Cristo vivo, nosso único Senhor e Salvador encontra-se no pináculo da glória celestial, exaltado por Deus, reconhecido pelos anjos, adorado pelos santos e temido pelos demônios.



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