Páginas

sexta-feira, 27 de julho de 2012

História dos Batistas no Brasil


Introdução
Uma vez sabendo a origem dos batistas na Holanda e Inglaterra, somos levados a pensar no Brasil. Daí perguntamos: e no Brasil como tudo começou? 
 
Respondendo a pergunta podemos afirmar antecipadamente que a nossa história na América Latina e em especial no Brasil conserva o mesmo vigor e espírito de luta vistos nos batistas de todos os tempos. 
 
o início do trabalho batista no Brasil 
 
Devido a guerra civil Americana, muitos Norte-Americanos do Sul deixaram suas terras e alguns imigraram para o Brasil. Dentre eles, encontravam-se Presbiterianos, Metodistas e Batistas. 
 
O primeiro missionário que veio para o Brasil foi T.J. Bowen, em 1860, que por motivos de saúde e outros não se fixou, mas voltou para o seu País. 
 
Dentre as colônias formadas pelos Norte-Americanos, destaca-se a de Santa Barbara, em São Paulo, onde um grupo de Batistas Americanos organizou a Primeira Igreja Batista em solo brasileiro, em 10 de Setembro de 1871. E em 1879 outra igreja foi organizada em São Paulo, chamada Igreja Batista da Estação. 
 
William Buck Bagby e Anne Bagby
Os primeiros missionários 
 
A igreja de Santa Barbara, desde o seu início, sonhou com um trabalho Batista mais amplo entre os brasileiros e apelou para a Convenção Batista do Sul dos EUA, através da sua Junta de Richmond. Um dos pastores de Santa Barbara, EH. Quillin, chegou a ser nomeado em 1879, missionário no Brasil com sustento próprio. 
 
No entanto, o resultado mais efetivo do apelo só foi concretizado com a vinda do casal William Buck Bagby e Ana Bagbay, em 1881, que se dirigiu para Santa Barbara. Bagby pastoreou a igreja ali, onde encontrou um brasileiro devidamente batizado, o ex-padre Antonio Teixeira de Albuquerque. 
 
Em março de 1882, Zacarias C. Taylor e Kate Taylor chegaram ao Brasil. 
 
As primeiras igrejas batistas do Brasil 
 
Bagby e Taylor preocupavam-se em descobrir qual o lugar que Deus lhes indicaria para iniciarem o trabalho propriamente missionário. Ao lado dos missionários estava também o ex-padre Antonio Teixeira de Albuquerque. 
 
Salvador foi a cidade escolhida para ser o berço do trabalho batista do Brasil, surgindo assim em 15 de Outubro de 1882, a Igreja Batista na Bahia, hoje chamada a Primeira Igreja Batista do Brasil. 
 
A primeira Igreja Batista do Brasil foi organizada com 05 membros. 
 
Como o trabalho ia se fortificando e como Taylor já tinha condições de assumir sozinho o trabalho na Bahia, Bagbay decidiu ir para o Rio de Janeiro, a fim de estabelecer ali trabalho batista. 
 
Inicialmente os trabalhos eram realizados numa pensão mantida por uma senhora, membro de uma Igreja Batista de Londres, Elizabeth Williams. Ali foi fundada a Primeira Igreja Batista do Rio de Janeiro, em 24 de Agosto de 1884, com quatro membros. 
 
Depois surgiram as seguintes igrejas: 
 
  • Em 17de maio de 1885, a Primeira Igreja Batista de Maceió, fundada por Pro Antônio Teixeira de Albuquerque, com 10 membros. 
  • Em 04 de abril de 1886, a Primeira Igreja Batista de Recife, fundada pelo Missionário Charles D. Daniel, com 06 membros.
     
  • Em 1907 já havia 83 igrejas e 4.200 membros. E daí em diante, o trabalho batista no Brasil só tem crescido. 
 
A Convenção Batista Brasileira
 
A Convenção Batista Brasileira foi fundada em 22 de Junho de 1907, na Bahia com 45 mensageiros (26 brasileiros e 19 missionários estrangeiros com seus familiares). O primeiro nome adotado foi: Convenção das Igrejas Batistas do Brasil. No ano seguinte, 1908, foi mudado para Convenção Batista Brasileira.
  
O primeiro presidente da Convenção foi Francisco Fulgêncio Soren.
 
Conclusão
 
Comparando com o que existia em 1882, notamos que Deus tem feito milagres no meio desse povo denominado batista. A igreja que nasceu na Holanda, que ganha firmeza e solidez na Inglaterra é a igreja que alcança o Brasil com a mensagem de salvação.
 
Somos parte do Brasil batista, povo de Deus que conscientemente e inteligentemente tem buscado servir ao Senhor da melhor forma possível.
 
Fonte: Livro Orientação para o Batismo
Autor; Pr. Delfino.
 

terça-feira, 10 de julho de 2012

A história dos Batistas

1ª  Igreja Batista dos Estados Unidos
Antes de tudo, os batistas não reconhecem um líder como "fundador", mas isso não exclui o fato de termos uma origem histórica.
Os batistas não só têm uma origem, mas têm também uma história cheia de beleza e heroísmo.
Dizer quando surgiu o nome "batista" é por demais fácil. Mas não é só isso que precisamos saber. E preciso saber os fatos e as circunstâncias que deram origem ao movimento batista.
Uma coisa é certa, os batistas não são uma novidade no cristianismo.


Os primeiros sinais do movimento batista
Os batistas surgiram no decorrer da história por não concordar com a corrupção existente nas chamadas "igrejas dominantes", em especial a Igreja Católica Romana. Quando estudamos a História da Igreja Cristã, observamos que desde muito cedo alguns cristãos começaram a protestar algumas práticas que começaram a surgir no meio da Igreja Cristã. Temos por exemplo, a boa doutrina cristã da salvação pela fé foi sendo substituida pela crença pagã da salvação pelas obras. As ordenanças cristãs - batismo e ceia, estabelecidas por Jesus Cristo, passaram a ser sacramentos, isto é, passaram a ter valor em si mesmas para melhorar a vida daqueles que delas participassem e muitas outras mudanças.
Diante dos fatos a igreja cristã ficou cada vez mais paganizada, sendo preciso que grupos começassem a pregar contra tais práticas que eram contrárias a Bíblia. Esses grupos surgiram em diversos lugares ao mesmo tempo. E em 1600 e 1700, eles receberam o nome de "batistas".
Logo se alguém pergunta sobre a origem dos batistas, pode-se oferecer a seguinte resposta: "Os batistas são cristãos que à semelhança de outros cristãos, através dos séculos fazem questão de conservar, pregar e viver as doutrinas cristãs expostas nas páginas do Novo Testamento".

Homens e líderes que foram resistentes contra a tirania religiosa
 Muitos homens deram a sua vida para que a pureza neotestamentária fosse uma realidade na Igreja Cristã. Entre muitos destacamos:
Pedro de Bruys, século XII, padre. Quando lia a Bíblia, convenceu-se do erro do batismo infantil e do culto que era prestado a cruz. Foi perseguido, preso e queimado em 1124.
Pedro Valdo, século XII, um rico negociante da cidade de Lyon, na França, converteu­se e começou a pregar o evangelho. Seus discípulOS foram chamàdos de "valdenses". Pedro Valdo foi perseguido, caçado na França, refugiou-se na Suíça, onde veio a morrer mais ou menos em 1120. Suas idéias eram semelhantes as de Pedro de Bruys.
João Wycliffe, século XIV, na Inglaterra. Era sacerdote católico. Wycliffe empreendeu uma tradução da Bíblia para o inglês e tomou providência em divul~á-Ia. Morreu em 1384, em sua casa, mas cerca de três décadas mais tarde o Concilio de Constança condenou-o e ordenou que suas cinzas fossem retiradas do túmulo e espalhadas nas águas do rio Severn ..
João Huss foi outro sacerdote católico, nascido da Boêmia, que se tornou praticamente discípulo de Wycliffe, lendo suas literaturas. João Huss foi condenado pelo Concílio de Constância e queimado vivo em 1415.

Uma reforma que não foi completa
Pela História, sabe-se que em 31 de Outubro de 1517, na Alemanha um frade de nome Martinho Lutero lançou em Wittemberg a tão falada reforma protestante.
No mesmo período, em Zurique, na Suíça, outro sacerdote católico, Ulrico Zwinglio lançou idéias iguais a de Lutero.
E mais tarde, também na cidade de Genebra, na Suíça, surgiu João Calvino, que liderou a reforma naquela cidade. Mas infelizmente, tanto Lutero, como Zwinglio e Calvino mantiveram um dos erros mais graves da doutrina católico-romana: o batismo infantil.
Logo em Wittemberg, Zurique ou Genebra qualquer criança que nascesse deveria logo ser batizada, tornando-se parte da igreja oficial. Aqui vemos outro erro mantido pelos reformadores, a união da Igreja com o Estado.

Outro tipo de resistência/outros grupos de resistência
Foi em Zurique que, resistindo a idéia de Zwinglio, alguns jovens começaram a proclamar a necessidade de regeneração antes do batismo. Formaram sua própria congregação e aqueles que desejavam unir-se a eles eram batizados depois de professarem sua fé. Por isso esse jovens e seus aderentes foram chamados de "anabatistas" isto é "aqueles que batizam de novo".
Esse tipo de resistência surgiu em lugares diferentes, em vários pontos da Europa. Esses grupos receberam o nome de "reformadores radicais". As igrejas que surgiram dos grupos foram chamadas de "igrejas livres", pois defendiam a separação entre a Igreja e o Estado.

Identificando a origem batista

E claro que temos muito dos anabatistas, mas na realidade as igrejas batistas foram· instituidas com vínculos no movimento puritano da Inglaterra.

Após muita perseguição, alguns grupos migraram da Inglaterra para Holanda, Amisterdam, sendo o primeiro grupo liderado por John Smith e Thomas Helweys, em 1607.

Em 1609 eles (John Smith e Helweys) organizaram uma nova igreja em Amisterdam, onde a condição de membro se baseava na profissão de fé pessoal, voluntária, precedendo o batismo. Dois anos mais tarde (1611/12), alguns membros da nova igreja, dirigidos por Thomas Helwys, retomaram a Inglaterra e lá tomaram parte no crescente movimento batista, que através de migrações, se espalhou pela América.

Assim podemos afirmar: movimento batista teve origem na Holanda com John Smith e Thomás Helweys, em 1609, mas fincou suas bases no território Inglês através da congregação de Thomás Helwys, em 1611/12, que se fixou em Spitalfield, nos arredores de Londres.
 
 
Conclusão
Batista é uma forma aferética de Anabatista. Mas não há relação orgânica entre os primeiros que foram chamados batistas ou "anabatistas". A relação espiritual, entretanto, é inegável.
O nome batista é um simples rótulo aposto por adversários a grupos de cristãos fiéis surgidos na Inglaterra no início do século XVII.
Assim, se alguém quiser saber qual a origem dos batistas, podemos responder:
nome surgiu no século XVI, mas o espírito, as doutrinas e as práticas vêm desde o primeiro século; ou,
• os batistas são cristãos que, à semelhança de outros cristão, através dos séculos fazer questão de conservar, pregar e viver as doutrinas cristãs expostas nas páginas do Novo Testamento.
Autor: Pastor Delfino

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Governo tolo, povo abatido

Não havendo sábia direção, cai o povo, mas na multidão de conselheiros há segurança (Pv 11. 14).

A história está repleta de exemplos de maus governantes, que à nação impuseram desgraça e opressão; ao mesmo tempo a história destaca a importância dos conselheiros sábios para dar segurança ao povo. A loucura de Adolf Hitler transtornou a Alemanha e provocou a Segunda Guerra Mundial, com sessenta milhões de mortos. O governo truculento de Mao Tsé Tung matou na China mais de cinquenta milhões de pessoas. Ainda hoje ditadores carrascos abastecem-se do poder e vivem nababescamente enquanto o povo geme sob o tacão cruel da pobreza e da opressão.


O rei Salomão declara: Não havendo sábia direção, o povo cai (pv 11.14). Cenário bem diferente é o da nação que é governada por conselheiros sábios. Na multidão dos conselheiros há segurança (pv 11.14). Quando o justo governa, o povo é abençoado. Quando a verdade assenta-se no trono, a justiça floresce. A Bíblia diz que feliz é a nação cujo o Deus é o Senhor (SI 33.12). Todas as nações que foram estabelecidas sob a égide da Palavra de Deus tornaram-se prósperas e felizes; entretanto, caíram em opróbrio todas aquelas que proibiram a liberdade e perseguiram o evangelho. A Bíblia nos ensina a orar por aqueles que governam, por aqueles que estão investidos de autoridade, para que tenhamos paz.


Exraído do livro:
Gotas de Sabedoria pag 53
Autor: Hernandes Dias Lopes
Editora:Hagnos

terça-feira, 3 de julho de 2012

Não seja avalista, isto é perigoso

Quem fica por fiador de outrem sofrerá males, mas o que foge de o ser estará seguro (Pv 11. 15).

O fiador é aquele que dá garantias de que o devedor Ira cumprir sua palavra e pagar suas dívidas; caso contrário, ele mesmo arcará com esse ônus. O fiador empenha sua palavra, sua honra e seus bens, garantindo ao credor que o devedor saldará seus compromissos a tempo e a hora. O fiador fica, assim, obrigado, mediante a lei, a pagar em lugar do devedor caso este não cumpra seu compromisso.

Multiplicam-se os exemplos dos muitos sofnmentos e prejuízos sofridos pelos fiadores. Há pessoas que perdem tudo o que granjearam com seu trabalho honrado para pagar as dívidas dos outros. Não poucos, de boa-fé, ficaram por fiadores de gente desonesta e acabaram pobres e desamparados.

A Bíblia nos alerta a fugir dessa prática. Quem foge de ser fiador estará seguro. Não temos a responsabilidade de financiar a irresponsabilidade dos outros. Não podemos comprometer o sustento e a estabilidade financeira da nossa família para assegurar os negócios arriscados daqueles que nos pedem um aval. Fuja de ser avalista. Esse é um caminho escorregadio, e o fim dessa linha é o desgosto.
Extraído do Livro
Gotas de Sabedoria para a alma pag. 54
Autor: Hernandes Dias Lopes
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...