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quinta-feira, 21 de março de 2013

O QUE ACONTECE QUANDO ENTREGAMOS O DÍZIMO


Honramos a Deus
“Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão os teus lagares.” (Pv 3.9-10) Aconteceu que um homem rico convidou um pastor de nossa igreja para um almoço. Eles foram a um restaurante conhecido, e o garçom foi muito eficiente, servindo-os prontamente. Quando se levantaram para sair, o pastor observou que seu anfitrião, colocou algumas notas sob a borda do prato. E o garçom, que estava junto, sorriu feliz, o que, traduzindo, significava que ele estava muito satisfeito.

Agora, como já estamos familiarizados com esse costume, não vou falar dos méritos e desméritos de dar uma gorjeta. Mas o pastor começou a meditar sobre aquelas notas. Bem, ele sabia que uma boa gorjeta deve ser de pelo menos dez por cento do valor da conta (portanto, o dízimo). Isso é o mínimo para que o garçom fique feliz. Mas como aquele garçom ficou mais que feliz, é fácil supor que ele deu bem além dos dez por cento. Ali, pensativo, aquele pastor concluiu que poucas pessoas honram a Deus como honram o garçom. Para o garçom, dão mais que o dízimo, mas para Deus qualquer valor já é alto demais. A verdade é que estão honrando o garçom mais do que a Deus.

Quebramos fortalezas espirituais
“Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida.” (Ml 3.10) Fortalezas mentais são convicções que, aparentemente, são comprovadas pela realidade. Algumas pessoas, por exemplo, tiveram muitas experiências de privação. Essa experiência de falta de provisão torna-se uma imagem muito forte em sua mente. Depois de experimentarem muitas vezes a mesma experiência, elas desenvolvem o pensamento de que devem reter ao máximo, caso contrário, passarão necessidade. Esse pensamento se torna uma fortaleza, a partir da qual o diabo introduz o medo e passa assim, a controlar a vida dela.

Dessa maneira, a prática de dizimar vai contra tudo que está dentro daquela pessoa, que clama que ela irá perecer. Mas entregar o dízimo é a maneira de Deus destruir a fortaleza mental e quebrar o poder do medo, colocando a fé em seu coração. Eu creio que é por isso que o Senhor diz: “Façam prova de mim”! Cada vez que a pessoa entrega o dízimo, uma voz maligna diz que os dez por cento vão fazer falta ela vai passar necessidade. Mas a voz do Espírito diz que essa será a ocasião de experimentar o cuidado de Deus. Quando entregamos o dízimo, quebramos essa fortaleza mental e entramos no território da fé.

Reconhecemos que Deus é a fonte
“Não digam, pois, em seu coração: ‘A minha capacidade e a força das minhas mãos ajuntaram para mim toda esta riqueza’. Mas, lembrem-se do Senhor, do seu Deus, pois é ele que lhes dá a capacidade de produzir riqueza, confirmando a aliança que jurou aos seus antepassados, conforme hoje se vê.” (Dt 8.17-18)

“Agora, nosso Deus, damos-te graças, e louvamos o teu glorioso nome. Mas quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos contribuir tão generosamente como fizemos? Tudo vem de ti, e nós apenas demos o que vem das tuas mãos.” (1Cr 29.13-14).

A maneira mais eficaz de romper o domínio de Mamon sobre nossa vida é reconhecendo que a nossa fonte está em Deus e não no nosso bolso. Nossa fonte não é o nosso trabalho. A nossa fonte é Deus; dele vem a nossa provisão. Não precisamos de dinheiro, nós precisamos de Deus!

Adoramos a Deus
“E agora trago os primeiros frutos do solo que tu, ó Senhor,me deste”. Ponham a cesta perante o Senhor, o seu Deus, e curvem-se perante ele.” (Dt 26.10) A adoração deve ser a atitude de todo aquele que chega para devolver os dízimos ao Senhor. Essa adoração envolve pelo menos três elementos. O primeiro é que quando você entrega o dízimo, você está reconhecendo que Deus é tanto o Senhor sobre a sua vida, quanto o provedor de todas as bênçãos. Em segundo lugar, quando adoramos dessa forma, nós também expressamos a lealdade e fidelidade. Em Gênesis 28, quando Jacó fez um voto diante de Deus, ele disse que o Senhor seria o seu Deus e de tudo o que ganhasse, devolveria o dízimo. O dízimo sempre fala de lealdade, e a sonegação do dízimo a Bíblia chama de roubo. Um terceiro aspecto do dízimo como adoração, é a ação de graças. Quando entregamos o dízimo estamos transbordando de gratidão a Deus. Não entregamos simplesmente para sermos abençoados, mas sim, porque já fomos abençoados.

Renunciamos ao poder de Mamon
“Ninguém pode servir a dois senhores; pois odiará a um e amará o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro.” (Mt 6.24) O dízimo quebra o poder do espírito de Mamon e destrói as propriedades sagradas, que nós tentamos atribuir ao dinheiro. O dinheiro foi criado pelo homem como um meio de troca por alguma coisa de valor igual. Todas as vezes que usamos o dinheiro, esperamos receber algo de igual valor, mas quando usamos o dinheiro sem nenhuma expectativa de receber algo de igual valor, nós estamos introduzindo o dinheiro na esfera da graça. Mamon tenta nos convencer que quando damos, perdemos o poder de compra. Contudo, ao fazermos isso, estamos dizendoque o Senhor, e não o dinheiro, é a fonte da nossa provisão.

Investimos na Casa de Deus
“Também fiquei sabendo que os levitas não tinham recebido a parte que lhes era devida, e que todos os levitas e cantores responsáveis pelo culto haviam voltado para suas próprias terras. Por isso, repreendi os oficiais e lhes perguntei: ‘Por que essa negligência com o templo de Deus?’ Então eu convoquei os levitas e cantores e os coloquei em seus postos.” (Ne 13.10-11)
Quando entrega seu dízimo, você investe na Casa de Deus. Nos dias de Neemias, os levitas não estavam recebendo o seu salário, por isso, cada um voltou para o trabalho secular. Quando isso aconteceu, a Casa de Deus ficou desamparada. Quando não temos um coração pela Casa de Deus, facilmente caímos na infidelidade. Nos dias de Neemias, Deus levantou o profeta Ageu para lidar com esse mesmo problema (Ageu 1.5-9).

É muito sério quando ignoramos aquilo que está no coração de Deus: a Sua Casa. Por causa disso, o povo colheu muitas consequências. A primeira foi que semeavam muito e colhiam pouco; e o que recebe salário, recebe-o para pô-lo num saquitel furado. Trabalham muito e não veem prosperidade alguma. Baseado na promessa de Deus, posso afirmar que dizimistas consagrados sempre prosperam. Eles liberam o dinheiro para a obra de Deus; e, como resultado, recebem muito mais do que haviam dado. A segunda consequência é que comiam, mas não se fartavam. Uma das características mais perceptíveis de igrejas, que não são fiéis no dízimo, é a insatisfação quase generalizada dos membros. Não se sentem alimentados e nem supridos. Por que o Senhor diz que onde não há cuidado e nem oferta à Casa de Deus as pessoas até comem, mas nunca se sentem satisfeitas. Os que ignoram as necessidades da igreja, não se sentem contentes em tempo algum.
Evitamos a maldição
“Vocês estão debaixo de grande maldição porque estão me roubando; a nação toda está me roubando. Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa.” (Ml 3.9-10) Fuja da maldição. A vida já é muito difícil da forma como a vivemos, não acrescente maldições para piorar as coisas. A Palavra do Senhor diz que depois da queda, a terra foi amaldiçoada. Semear e colher tornou-se um trabalho penoso. O trabalho não é fácil, e tudo é conseguido com muita dificuldade. Não permita que a maldição da infidelidade venha trazer dores sobre dores, angústia em cima de angústia.

Temos os céus abertos
“Tragam o dízimo todo ao depósito do templo, para que haja alimento em minha casa. Ponham-me à prova”, diz o Senhor dos Exércitos, “e vejam se não vou abrir as comportas dos céus e derramar sobre vocês tantas bênçãos que nem terão onde guardá-las” (Malaquias 3.10). A bênção mais extraordinária prometida aos dizimistas, é que as janelas do céu serão abertas sobre eles. Ter os céus abertos, certamente vai resultar em bênçãos que, normalmente, não imaginamos.

A Palavra de Deus menciona algumas dessas bênçãos dos céus abertos. A primeira consequência de ter o céu aberto é receber um dilúvio de bênçãos. Quando os céus estão abertos, os anjos trazem as bênçãos. Jesus disse que os céus estavam abertos sobre Ele, por isso anjos desciam trazendo bênçãos e subiam levando necessidade diante de Deus (Mt 3.16). Não existe bênção maior que ter os céus abertos sobre a nossa cabeça. Não há limites para o que podemos experimentar quando os céus se abrem. Evidentemente, nós temos acesso ao Santo dos santos pelo sangue de Jesus, mas aquele que conhece o Senhor, jamais negligencia a vontade. O dízimo é parte da vontade de Deus e um instrumento para que os céus se abram sobre a sua vida.

Texto: Pr. ALOÍZIO ANTÔNIO
Revista: ATOSHOJE PAG. 6,7 Edição nº 11

quarta-feira, 6 de março de 2013

ESPIRITUALIDADE & ATIVISMO


“[...] chamava Jó a seus filhos e os santificava; levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos [...] Jó 1.5


Assistimos e, muitas vezes, praticamos uma espiritualidade centrada no ativismo da agitada vida atual. Nosso tempo é o mundo das agendas cheias. Parece-me que somos recompensados pelo número de atividades que realizamos e não pela qualidade com que fazemos essas atividades. Então, do ponto de vista cristão, fica o ressonante: não há tempo para Deus! E a consequência imediata é que passamos a oferecer a Deus o que sobra, perdendo assim a consciência das primícias, sobretudo da vida.

Nesses dias corridos, não há tempo para o silêncio da alma, do coração, da quietude diante daquele que fala. Não há tempo para contemplação. Não existe mais tempo a sós com Deus.

Uma espiritualidade de contemplação e do silêncio da alma, neste mundo frenético, torna-se o nosso grande desafio. Nosso relacionamento com o Senhor só vai criar raízes na medida em que conseguirmos passar prolongados momentos de quietude com o Senhor. O nosso coração precisa ter sede de Deus.

Pai de amor, dá-me forças para riscar da minha agenda o que me impede de estar quedado aos pés de Cristo. Perdoa-me, pois tenho colocado o teu reino em segundo lugar. Em Jesus. Amém.

Fonte: Devocional CADA DIA

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