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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

TEMPO DA SAUDADE

Como tenho pensamento parecidos, me identifiquei muito com esse texto do blog do Pr. Renato, resolví publicar também aqui.

Escrito pelo apologista Renato Vargens:

Prezado amigo,

Preciso abrir meu coração com você! Sim! Eu preciso lhe dizer que estou com saudades! Verdade! Estou com muitas saudades!

Saudade é uma das palavras mais presentes na poesia de amor da lingua portuguêsa e também na música popular, "saudade", só conhecida em galego-português, descreve a mistura dos sentimentos de perda, distância e amor. A palavra vem do latim"solitas, solitatis", na forma arcaica de "soedade, soidade e suidade" e sob influência de "saúde" e "saudar".

Pois é, em 2012 comemorarei vinte e seis anos que fui salvo por Cristo Jesus. Lembro com saudade daqueles dias, isto porque, o evangelho pregado era muito diferente do que se prega hoje.

Naqueles dias não havia apóstolos, não tínhamos ano apostólico, ninguém decretava nada, o louvor não era extravagante, não existiam bispas, muito menos carnê Gideão.

Naquele tempo as canções não eram repetitivas, ninguém cantava para o diabo, nem tampouco era levita do Senhor. Os territórios não eram demarcados com urina, não existia a unção do leão, e ninguém trocava o anjo da guarda. Naqueles dias o Evangelho não era judaizante, não se tocava shofar no culto, nem tampouco existiam réplicas da arca e do tabernáculo nas Igrejas de Cristo.

Naquele tempo ninguém andava com cajado na mão, não existia a unção do riso, muito menos galo que profetiza, nem tampouco sapatinho de fogo. Não se fazia mapas espirituais, não existia culto do descarrego, terapia do amor e cartomantes espirituais.

Naquele tempo não se usava sal grosso para espantar mal olhado, nem tampouco se sincretizava o evangelho do meu Salvador. Naqueles dias não se manipulava anjos, não se comercializava a fé, não se vendiam indulgências. Naquele tempo não se vendia utensílios milagrosos de Israel, não se subia a montes milagrosos, não se comercializava espadas matadoras de gigantes, nem tampouco os milagres eram trocados por sete reais.

Naqueles dias o evangelho não era chamado de gospel, os cantores eram adoradores e não artistas de Deus, não existiam fãs clubes, boates gospel ou festas dos sinais.

Caro leitor, confesso que nunca poderia imaginar que um dia iria sentir saudades da época que me converti.

Fonte: renatovargens.blogspot.com

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