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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

A morte chegou e eles não estavam preparados

por Renato Vargens

Confesso que eu fico impressionado com a arrogância humana. Os homens são soberbos, auto-suficientes e extremamente jactanciosos. No entanto, basta a realidade da morte aproximar-se de si ou de de sua familia, que automaticamente desmontam de sua empáfia e prepotência. Na verdade, no momento em que pessoas se vêem confrontadas com a morte, são obrigadas por fatores óbvios a retirarem suas máscaras desnundando-se diante do Criador.

A historia nos traz inúmeros relatos de homens poderosos que durante toda sua vida portaram-se como invenciveis. No entanto, ao confrontar-se com o destino final de todo ser vivente, desnudaram a alma reconhecendo a sua limitação e finitude. Veja por exemplo o relato de alguns destes:

VOLTAIRE, o famoso zombador, teve um fim terrível. Sua enfermeira disse: “Por todo o dinheiro da Europa, não quero mais ver um incrédulo morrer!” Durante toda a noite ele gritou por perdão.

DAVID HUME, o ateu, gritou: “Estou nas chamas!” Seu desespero foi uma cena terrível.

HEINRICH HEINE, o grande zombador, arrependeu-se posteriormente. Ao final da sua vida, ele ainda escreveu a poesia: “Destruída está a velha lira, na rocha que se chama Cristo! A lira que para a má comemoração, era movimentada pelo inimigo mau. A lira que soava para a rebelião, que cantava dúvidas, zombarias e apostasias. Senhor, Senhor, eu me ajoelho, perdoa, perdoa minhas canções!”

De NAPOLEÃO escreveu seu médico particular: “O imperador morre solitário e abandonado. Sua luta de morte é terrível.”

CESARE BORGIA, um estadista: “Tomei providências para tudo no decorrer de minha vida, somente não para a morte e agora tenho que morrer completamente despreparado.”

TALLEYRAND: “Sofro os tormentos dos perdidos.”

CARLOS IX (França): “Estou perdido, reconheço-o claramente.”

MAZARINO: “Alma, que será de ti?”

HOBBES, um filósofo inglês: “Estou diante de um terrível salto nas trevas.”

SIR THOMAS SCOTT, o antigo presidente da Câmara Alta inglesa: “Até este momento, pensei que não havia nem Deus, nem inferno. Agora sei e sinto que ambos existem e estou entregue à destruição pelo justo juízo do Todo-Poderoso.”

GOETHE: “Mais luz!”

NIETZSCHE: “Se realmente existe um Deus vivo, sou o mais miserável dos homens.”

LÊNIN morreu em confusão mental. Ele pediu pelo perdão dos seus pecados a mesas e cadeiras. À nossa juventude revolucionária se assegura insistentemente e em alta voz, que isso não é verdade. Pois seria desagradável, ter que admitir que o ídolo de milhões se derrubou a si mesmo de maneira tão evidente.

SINOWYEW, o presidente da Internacional Comunista, que foi fuzilado por Stálin: “Ouve Israel, o Senhor nosso Deus é o único Deus.”

CHURCHILL: “Que tolo fui!”

YAGODA, chefe da polícia secreta russa: “Deve existir um Deus. Ele me castiga pelos meus pecados.”

YAROSLAWSKI, presidente do movimento internacional dos ateus: “Por favor, queimem todos os meus livros. Vejam o Santo! Ele já espera por mim, Ele está aqui.”

Caro leitor, a Bíblia está cheia de textos que nos advertem a observarmos com diligência o nosso tempo. O salmista com muita propriedade escreve: “O homem é como pó, cuja existência na terra passa rapidamente diante de Deus. Os anos vêm e vão diante do Deus eterno... A vida do homem, em média de 70 a 80 anos, é breve. Tiago em sua epistola, nos alerta: "Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois apenas como neblina que aparece por instantes e logo se dissipa".

Prezado amigo, tudo neste mundo é incerto e passageiro. A vida passa com uma rapidez enorme e numa velocidade espantosa. Por acaso você já parou para pensar que a vida que Deus nos deu é como que um sopro diante da eternidade?

E você está preparado para encontrar o Justo Juiz?

Pense nisso!

Renato Vargens

Fonte: renatovargens.blogspot.com

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