"E ao anjo da igreja que está em Esmirna, escreve: Isto diz o primeiro e o último, que foi morto, e reviveu:
Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás.
Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte". Apocalipse 2. 8-11
Conheço as tuas obras, e tribulação, e pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são, mas são a sinagoga de Satanás.
Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não receberá o dano da segunda morte". Apocalipse 2. 8-11
Aqueles
crentes eram pobres, perseguidos, caluniados, presos e agora estavam sendo
encorajados a enfrentar a própria morte, se fosse preciso. A questão em
destaque aqui não é ser fiel até o último dia da vida, mas fiel até o ponto de
morrer por essa fidelidade. É preferir morrer a negar a Jesus. Jesus foi
obediente até a morte e morte de cruz. Ele foi da cruz até à coroa. Essa linha
também foi traçada para a igreja de Esmirna: "Sê fiel até a morte, e eu te
darei a coroa da vida" (Ap 2.10). Desta forma, a igreja de Esmirna não é
candidata à morte, mas à vida.
A
cidade de Esmirna era fiel a Roma, mas os crentes são chamados a ser fiéis a
Jesus. A cidade de Esmirna tinha a pretensão de ser a primeira, mas Jesus diz:
"Eu sou o primeiro e o último" (Ap 1.17). Somos chamados a ser fiéis
até às últimas consequências, mesmo em um contexto de hostilidade e
perseguição. Policarpo, o bispo da igreja, discípulo de João, foi martirizado
no dia 23/02/155 d.e. Ele foi apanhado e arrastado para a arena. Tentaram
intimidá-lo com as feras. Ameaçaram-no com o fogo, mas ele respondeu: "Eu
sirvo a Jesus há oitenta e seis anos, e ele sempre me fez bem. Como posso
blasfemar contra o meu Salvador e Senhor que me salvou?" Os inimigos furiosos,
queimaram-no vivo em uma pira, enquanto ele orava e agradecia a Jesus o privilégio
de morrer como mártir.
Hoje,
Jesus espera de seu povo fidelidade na vida, no testemunho, na família, nos
negócios, na fé. Não venda seu Senhor por dinheiro, como Judas. Não troque seu
Senhor, por um prato de lentilhas, como Esaú. Não venda sua consciência por
uma barra de ouro, como Acã. Seja fiel a Jesus, ainda que isso lhe custe seu
namoro, seu emprego, seu sucesso, seu casamento, sua vida. Jesus diz que
aqueles que são perseguidos por causa da justiça são bem-aventurados (Mt
5.10-12). O servo não é maior do que seu senhor. O mundo perseguiu a Jesus e
também nos perseguirá.
A
Bíblia diz que todo aquele que quiser viver piedosamente em Cristo será
perseguido (2Tm 3.12). Paulo diz: "Pois, por amor de Deus, vos foi
concedido não somente crer nele, também sofrer por ele" (Fp 1.29). Dietrich
Bonhoeffer, enforcado no campo de concentração de Flossenburg, na Alemanha, em
9 de abril de 1945, escreveu que o sofrimento é o sinal do verdadeiro cristão.
Enquanto estamos aqui, muitos irmãos nossos estão selando com seu sangue sua
fidelidade a Cristo.
Aqueles
que forem fiéis no pouco, serão recebidos pelo Senhor com honras: "Muito
bem, servo bom e fiel; foste fiel sobre pouco; sobre muito te colocarei;
participa da alegria do teu Senhor" (Mt 25.21).
Extraído do Livro:
Ouça o que o Espirito diz as igrejas.
Autor: Hernandes Dias Lopes
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